Com a presença de autoridades e diversos professores, pesquisadores e profissionais da Universidade, foi inaugurado [em 09/dezembro de 2019] o Centro de Pesquisa Clínica Multiusuário (CePeM).


O evento foi iniciado com uma cerimônia no Auditório Ney Palmeiro, no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE-UERJ). Compondo a mesa, estavam: o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Rodrigues; a Profª Maria Georgina Muniz Washington, vice-reitora da UERJ, representando o reitor da UERJ Ruy Garcia Marques; o Prof. Denizar Vianna Araújo, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde; o Prof. Edmar Santos, secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, representando o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; a Profª Eliete Bouskelá, coordenadora científica do CePeM e diretora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ); o Prof. Egberto Moura, Sub-reitor de Pós-graduação e pesquisa da UERJ; o Prof. Mário Fritsch Toros Neves, diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da UERJ; e o Prof. Carlos Eduardo Virgini Magalhães, diretor do HUPE. Também estiveram presentes o reitor-UERJ eleito para o quadriênio [2020-2023], Prof. Ricardo Lodi; o vice-reitor-UERJ eleito, Prof. Mário Sérgio Carneiro; o diretor-HUPE eleito, Prof. Ronaldo Damião; e o vice-diretor-HUPE eleito, Prof. José Luiz Bandeira Duarte.

 

Maneira diferente de pensar a pesquisa

A coordenadora científica do CePeM, Profª Eliete Bouskelá, ressaltou que aquele projeto, que ali se inaugurava, começou a ser sonhado lá em 1977, com o esboço do primeiro projeto em diabetes. E que a generosidade da Universidade possibilitou o acolhimento à ideia, a robustez nas ações, percorrendo-se fase por fase, até a materialização do sonho. Ressaltou que o projeto não é de uma pessoa somente, mas de grupo de pessoas que acreditaram em um sonho inicial, enfatizando ainda os apoios fundamentais da Reitoria da UERJ e da Secretária de Estado de Saúde do RJ, através de seu secretário, Prof. Edmar Santos, gerando suporte decisivo à efetivação do Centro.

Explicou que o que se busca é uma maneira diferente de pensar a pesquisa, com esta reverberando maior impacto – em qualidade e quantidade – na produção científica da Universidade, com efetivação de exitosas parcerias público-privadas, além de criação de um espaço de convivência de diferentes especialidades médicas, sensibilizando e captando cooperação e compartilhamento de vários setores.

 

Identificar vocações

O Prof. Denizar Vianna Araújo, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, destacou que o CePeM representa uma excelente oportunidade de institucionalizar a pesquisa clínica na UERJ, com trabalho em rede, canalizando-se recursos e gerando benefícios para a sociedade. Segundo destacou, o Centro de Pesquisa possibilitará identificar vocações na UERJ, potencializando soluções para o atendimento de demandas da população.

Afirmou que, como pesquisador, sente que o Estado do RJ ainda está aquém de seu potencial de pesquisa, reverberando benefícios em ciência e tecnologia à população, e que essa situação gera um inconformismo. Destacou que não se pode admitir, por exemplo, números, hoje registrados, em doenças como tuberculose, sífilis, entre outras. É necessário, segundo frisou, avançar no ambiente de pesquisa, e vê o CePeM como excelente oportunidade de alavancar ganhos, ajudando o sistema a funcionar bem, trazendo soluções. Ressaltou ainda que, em 2020, existirão sim oportunidades de aproximação da Universidade com o Ministério da Saúde.

 

Fabricar soluções

Finalizando, falou aos presentes o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do RJ, Leonardo Rodrigues, reiterando o compromisso de sua secretaria com a UERJ e também o seu hospital universitário (HUPE), no sentido de gerar investimentos e manter a sensibilidade para entender as necessidades e, assim, ajudar na construção de soluções para as demandas, na busca por melhores práticas, e no desenvolvimento de sistemas e dispositivos, sobretudo criando ferramentas para transformar a pesquisa científica, que é realizada com excelência pela Universidade, segundo classificou, em produtos e benefícios para sociedade. Reforçou potência da UERJ, classificando-a como uma verdadeira ‘fábrica de soluções’, afirmando que, com aprendizado mútuo, esforços e parcerias, muitos outros projetos se realizarão.

Portanto, ótimas perspectivas, no campo da pesquisa, para a UERJ em 2020.



Por Felipe Jannuzzi
Jornalista